sexta-feira, 21 de novembro de 2008

História: Salas de Cinema em Santos

Foto: Arquivo Pessoal

FILMES
por Sílvio Fonseca
Cinemas inesquecíveis. Marapé, Ouro Verde, Campo Grande. Anos 60, quando eu era um menino.

Santos tinha umas 30 salas de cinema. Muitas nos bairros internos, outras tantas salas concentradas no Gonzaga e uma, duas no Boqueirão.

Mais tarde, os de bairro foram fechando e ficaram apenas aqueles da Praia. Hoje, há apenas um cinema de rua no Gonzaga, com diversas salas, e as salas múltiplas instaladas nos shopping centers.
PRIMEIRAS SESSÕES: O MUNDO DESCOBRE O CINEMA
Se bem é verdade, que muitas outras experiências cinematográficas foram realizadas antes mesmo das históricas sessões promovidas pelos irmãos Lumiére, no Grand Café, em Paris, foi o êxito alcançado pelos franceses que determinou a difusão do cinema por todo o mundo.
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SANTOS DESCOBRE O CINEMA
A cidade de Santos passava por um período de intensas transformações urbanas no final do século XIX. Para escoar a produção cafeeira paulista, inicialmente são realizados investimentos para o transporte do produto, com a construção da estrada de ferro São Paulo Railway, em 1867. Mais tarde, a cidade receberia novo impulso de desenvolvimento com a criação da Companhia Docas de Santos, empresa que teria a incumbência de adequar e modernizar o porto às crescentes demandas de exportação.
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A CINELÂNDIA SANTISTA E OS NOVOS CINEMAS DE BAIRRO

Com o início dos anos 50, o bairro do Gonzaga passa a ocupar um lugar privilegiado no mercado de exibição local, abrigando em sua geografia as salas mais confortáveis e luxuosas, as melhores bilheterias e os principais filmes em lançamento.

CRISE NO MERCADO EXIBIDOR: O FECHAMENTO DAS SALAS DE CINEMA
O mercado de exibição cinematográfica brasileira permanece ainda em expansão no início dos anos 60. Em Santos, se os cinemas de bairro e do Centro davam os primeiros sinais de decadência, a grande freqüência de público mantinha-se nos cinemas do Gonzaga, despertando o interesse de empresários situados em outras cidades.

ANOS 70: OS CINEMAS DE ARTE E O FIM DOS CINEMAS DE BAIRRO
No final dos anos 60, já era possível observar uma mudança de hábito do público residente nos bairros, que não mais esperavam a exibição de um filme nas decadentes salas de sua vizinhança e convergiam para os cinemas do Gonzaga e do Boqueirão.

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